O desempenho do futebol feminino no torneio olímpico pode ter um impacto ainda maior para o esporte no país do que ter terminado sem medalha. Há gente muito influente na entidade defendendo uma revisão, após a Rio 2016, do custeio de uma seleção permanente, com a CBF pagando mensalmente as jogadoras. Um dos figurões da entidade, em conversa informal com o blog, não viu vantagens para a confederação em manter o modelo e fez a seguinte leitura: o resultado não veio, elogios pela iniciativa também não, e sobrou apenas a conta para pagar. O desempenho do coordenador Marco Aurélio Cunha, no entanto, é bem avaliado internamente.
O panorama para o futebol feminino brasileiro, sem competições realmente fortes e apoio efetivo para boa parte das atletas fora da seleção, é incerto.